Programa de reflexões e
debates para a Consciência Negra
(Por Felipe Cândido da
Silva)
Todos sabemos que no
mundo há grandes diferenças entre
pessoas e que, por estupidez e ignorância, cria-se o preconceito, que
gera muitos conflitos e desentendimentos, afetando muita gente. Porém, onde
estão os Direitos Humanos que dizem que todos são iguais, se há tanta
desigualdade no mundo?
Manchetes de jornais
relatam: “Homem negro sofre racismo em loja”; “Mulheres recebem salários mais
baixos que os homens”; “Rapaz homossexual é espancando na rua”; “Jovens de
classe alta colocam fogo em mendigo”; “Hospitais públicos em condições
precárias não conseguem atender pacientes”; “Ônibus não param para idosos”.
“Escola em mau estado é interditada e alunos ficam sem aula”; e muitas outras
barbaridades. Isso mostra que os governantes não estão fazendo a sua parte.
Mas pequenos gestos do
dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar
no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por
sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais humildes – mostram que
também precisamos mudar.
A questão da etnia vem
sendo discutida no mundo todo, inclusive no Brasil, que é um país mestiço, onde
ocorre a mistura, principalmente, de negros, brancos e índios. Por mais que se
diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor de sua pele, o
racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e outras formas são
usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se faz presente, sem
nenhum motivo lógico.
As escolas fazem sua
parte criando disciplinas que mostram a importância que cada cultura tem para a
cultura geral do país. E educando as
crianças para que não cometam os mesmos erros dos mais velhos, pois preconceito
se aprende, ninguém nasce com ele.
Enfim, cada pessoa pode
fazer a sua parte, acabando com qualquer tipo de discriminação que existe, com
qualquer tipo de preconceito que sente, percebendo que todos nós somos iguais,
independente de raça, credo, idade, condição social ou opção sexual. Esse é o
primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos outros. O direito de
um acaba quando começa o do outro. E com a população conhecendo seus direitos e
praticando seus deveres ficará mais unida. E a voz que grita para que os
direitos humanos sejam exercidos soará bem mais alta, pois já diz o ditado: “A
união faz a força”.
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