quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

"Um conto não tão de fadas"




Algumas histórias não foram feitas para crianças. E a crise dos refugiados é uma delas, embora muitas crianças e adolescentes precisem mudar drasticamente suas vidas graças à guerra na Síria. Além de perder familiares e amigos, os pequenos são obrigados a se mudar para campos de refugiados onde não conhecem ninguém e muitas vezes possuem dificuldades de adaptação. Agora, uma série de animações promete mostrar um pouco desta realidade.
Batizada de Unfairy Tales (“Contos que Não São de Fadas”, em tradução livre), a série de vídeos foi criada pela Unicef para conscientizar as pessoas a respeito da crise vivida pelos refugiados sírios. Ao todo, foram criadas três animações que contam a história de crianças reais e como suas vidas foram afetadas pelos conflitos. 
 O primeiro vídeo conta a história da menina síria Malak, de apenas 7 anos, que perdeu todos seus amigos durante uma arriscada viagem de barco para fugir do país.

Vídeo 1


Vídeo 2

Atividade proposta:

1. Primeiramente reflita sobre a palavra "refugiados". Qual o significado dela? 
2. Após assistir aos vídeos, pesquise (através da internet ou solicitando auxílio ao professor de Geografia) sobre a questão dos refugiados da Síria.
3. Produza um parágrafo entre 3 e 5 linhas justificando por que a sua vida aqui no Brasil é melhor que a da garota Malak, citada no vídeo.
4. Por fim, explique por que o título da postagem "Um conto não tão de fadas" está intimamente relacionado ao vídeo apresentado. Para justificar sua resposta, procure fazer comparações entre o gênero "conto maravilhoso"  e a história de Malak.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Conto fantástico: O gato preto/Edgar Allan Poe

Analise atentamente os vídeos sobre conto fantástico para realizar a atividade proposta posteriormente:
                                             

                                                             Vídeo 1
O gato preto (animação)


Vídeo 2


Biografia: Edgar Allan Poe


1. Elabore um resumo biográfico de Edgar Allan Poe a partir das informações apresentadas. (6 a 10 linhas)
2. Defina conto fantástico, Em seguida, aponte uma ocorrência no conto "O gato preto" que justifique sua resposta.

3. Explique de que maneira a infância vivida por Edgar Allan Poe acaba por influenciar suas obras.

Mitologia grega e egípcia

Assista aos vídeos sobre  histórias mitológicas grega e egípcia para depois realizar a atividade proposta:

                                                               Vídeo 1

O mito de Pandora

Vídeo 2


Música: Faraó, Divindade do Egito


Atividade proposta:

  • Produza uma resenha acerca do mito de Pandora. (6 a 10 linhas)
  • Em papel sulfite ou outro similar, produza um desenho retratando qualquer parte da história lida e ouvida.
  • Escolha 4 deuses egípcios citados na letra da canção e elabore um quadro descritivo/informativo deles.  (à esquerda, os nomes dos deuses, à direta, suas características). Se necessário, recorra a pesquisas em sites confiáveis.

Variação linguística regional: sotaques

Assista aos vídeos sobre variação linguística e, em seguida, realize a atividade proposta:


                                                                 
                                                                   Vídeo 1


Vídeo 2


Após analisar os vídeos em questão, responda:

1. Qual o assunto em comum entre eles?
2. Defina variação linguística regional e sotaque.
3. O segundo vídeo se refere especificamente a um tipo de preconceito. Qual é ele? Comente acerca desse assunto.
4. Qual dos dois vídeos mais lhe chamou a atenção? Por quê?
5. Rememore expressões regionalistas de qualquer estado do Brasil (Se for preciso, recorra a uma pesquisa na internet). Seguidamente, crie uma estrofe de 4 versos utilizando essa(s) expressão(ões).
Atenção: sua estrofe deve ser coerente, ou seja, ter sentido lógico!


Boa atividade!







Crônica de humor

Leia atentamente a crônica de Luís Fernando Veríssimo para responder aos itens posteriores:

Aí, galera!
(Luís Fernando Veríssimo)


Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?
–        Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
–        Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
–        Como é?
–        Aí, galera.
–        Quais são as instruções do técnico?
–        Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
–        Ahn?
–        É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
–        Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
–        Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusives, genéticas?
–        Pode.
–        Uma saudação para a minha progenitora.
–        Como é?
–        Alô, mamãe!
–        Estou vendo que você é um, um…
–        Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldades de expressão  e assim sabota a estereotipação?
–        Estereoquê?
–        Um chato?
–        Isso.
(Luis Fernando Veríssimo. Correio Brasiliense, 13.05.1998)

Assinale a única alternativa correta:
1. O texto retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas:

a) a saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à sua mãe.
b) a linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) O uso da expressão “galera”, por parte do entrevistador, e da expressão “progenitora”, por parte do jogador.
d) o desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra “estereotipação”, e a fala do jogador em “é pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça”.
e) O fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevistado não corrresponder ao estereótipo.
2. O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e escrita, assinale a opção que representa também uma inadequadação da linguagem usada no contexto apresentado:

a) “O carro bateu e capotô, mas num deu para  vê direito.” – comentário de um pedestre que assistiu ao acidente, com outro que vai passando.
b) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” – um jovem que fala com um amigo.
c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação.”- alguém comenta em uma reunião de trabalho.
d) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de Secretária Executiva dessa conceituada empresa.”- alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.
e) “Porque se a gente não resolvê as coisas como tem que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros.” – um professor universitário discursando em um congresso internacional.

3. A expressão “pegá eles sem calça”, no texto, poderia ser substituída, sem comprometimento do sentido, por:

a) pegá-los na mentira.
b) pegá-los desprevenidos.
c) pegá-los em flagrante.
d) pegá-los rapidamente.
e) pegá-los momentaneamente.

4. Os trechos abaixo retratam a fala de jovens sobre sua própria linguagem:

A gíria é um meio muito legal de se comunicar, é irado falar de um jeito que os professores e o pessoal lá de casa não entendem. (Gabriel, 14 anos).

O “tipo assim” é o espaço que a gente usa pra pensar as palavras. (Marco, 15 anos)
A gente não fala mais “é uma brasa, mora!”, que era moda nos tempos do meu pai. No lugar disso, falamos outras coisas. (Daniela, 16 anos).
Cara, eu também sei falar formalmente, mas não gosto. Não me dirijo ao padre do colégio com um aí, velhinho! (Victor, 17 anos)

A partir da leitura dos trechos, diga se é falsa (F) ou verdadeira (V) cada uma das afirmações:

 (     ) Na fala de Gabriel, percebe-se que adultos e jovens usam a língua de forma igual.
 (     ) Segundo Marco, “tipo assim” é uma forma de resumir uma informação.
 (    ) A fala de Daniela revela que a língua não é um fato social estático, ao contrário, varia ao longo do tempo.
(    ) Victor sabe que o uso da língua varia conforme o grau de intimidade entre as pessoas, ou seja, que usar linguagem formal ou informal é questão de adequação à situação.

5. Suponha que um aluno se dirige a um colega de classe nesses termos: “Venho respeitosamente solicitar-lhe se digne emprestar-me seu livro de matemática.” A atitude desse aluno se assemelha à atitude do indivíduo que:
a) comparece ao baile de gala trajando smoking.
b) vai à audiência com um juiz trajando short e camiseta.
c) vai à praia de terno e gravata.
d ) vai ao estádio de futebol de chinelo e bermuda.